quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como baixar arquivos no Blog

Olá,

Nessa postagem pretendo ensinar passo-a-passo como baixar os arquivos dos links que eu posto aqui no blog. Eu uso o site "megaupload", então vou ensinar como fazer o download desses arquivos no megaupload.

Assim que clickar no link do megaupload, irá abrir uma janela de um site laranja.
Identifique esse lugar, e digite o código de segurança circulado em vermelho no espaço em branco do lado. Depois de ter digitado o código de segurança corretamente, clicke em "baixar arquivo".

Imagem 1

Assim que você clickar em "baixar arquivo", terá de esperar um tempo de 45 segundos, identifique esse lugar.

Imagem 2

Depois de ter passado o tempo, basta clickar na caixa preta escrito "Download Comum", conforme mostra a terceira imagem.

Imagem 3

Pronto, será necessária fazer esse processo para baixar alguns arquivos do blog.

A Verdade sobre o Aquecimento Global

A VERDADE SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL
por Koiti Egoshi

O Fantasma do Aquecimento Global
http://uivoslatidosefuria.zip.net/
O FANTASMA DO AQUECIMENTO GLOBAL
Ei, você aí, não se iluda e nem seja iludido por essas historinhas falaciosas sobre o tal de aquecimento global – se não é conversa para boi dormir, é para alguém ganhar dinheiro, muito dinheiro. Ou senão, para alguém se projetar na sociedade. Ou então, de alguém bem intencionado, que ainda não despertou e está por fora da real realidade. De qualquer forma, há no mínimo um enorme exagero em todo esse alarde sobre o aquecimento global.
Se você discorda de mim, dê uma sapecada no Al Gore, aquele ex-vice-presidente que perdeu a eleição para presidência dos Estados Unidos, justamente para George Walker Bush – que não está nem aí, com essa historinha de aquecimento global. Mas quanto a Al Gore, ele ri à toa, faturando alto em suas palestras, passeando pelo mundo afora. O pior de tudo é que a quase unanimidade da humanidade acredita piamente nele e em alguns cientistas, que vivem também faturando livros, jornais e revistas, palestras e consultorias, apregoando que o fim do planeta Terra está próximo, se continuar do jeito que está! Bem que Nelson Rodrigues dizia que "a unanimidade é burra". E eu digo que são todos "Maria vai com as outras". Além deles, toda a indústria apocalíptica está ganhando rios de dinheiro com oferta de soluções antipoluição. A indústria cinematográfica nem tanto, porque ela sempre viveu de cenas apocalípticas, e hoje todo mundo já se cansou de assistir filmes onde todo mundo morre queimado nas florestas ou, se afogando em águas.
De fato, de tempos em tempos aparecem os profetas do apocalipse, esta que é a verdade. E como isso não bastasse, agora é a vez de alguns cientistas se portarem como tais – por mídias impressas, televisivas, radiofônicas e agora internéticas, aparecem eles com seus velhos métodos científicos, para provar que o aquecimento global está em nível intolerável. E até políticos que não sabem mais do que rosnar sofisma que só babaca acredita, estão culpando seus inimigos pela desgraça – dão uma de entendido, mas nem sabem do que estão falando.
A verdade é que todo mundo está à mercê do fantasma do aquecimento global e não propriamente do aquecimento global. Todo mundo imaginando um apocalipse final, um dilúvio final, uma desgraça final – porque acham que só o humano é o grande causador de todo esse mal, e que irá destruir de uma vez por todas, a humanidade. Ledo engano!
Todo mundo está sendo contaminado pelo meme do aquecimento global, por intermédio das mídias que noticiam-no diuturnamente às mentes humanas – esta que é verdade. Tanto é verdade, que muitos sequer sabem o que realmente é esse processo de aquecimento global. Só entendem que é algo ruim para a humanidade, e ponto final.
Segundo Dawkins (2001, p. 211-222) meme é uma idéia que uma vez apregoada, ecoa como verdadeira para uma grande parte da sociedade, senão da humanidade como um todo – como um vírus, que replica de mente em mente. Exemplos de memes: crer em Deus que todo mundo crê, acreditar em vida após morte, ter necessidade de professar uma religião porque "todo mundo tem", torcer por um time de futebol porque "todo mundo torce", assistir a corrida de Fórmula-1 porque "todo mundo assiste" e assim por diante.
Também Goebbels contribuiu com a memética, mediante sua técnica de propaganda nazista, que diz que "uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade". É verdade: se você insistir por n vezes na imprensa algo como verdade, quase a humanidade inteira tende a ser memetizada. É o que acontece com as chamadas "listas dos livros mais vendidos" e "rank das músicas mais tocadas", ou então de notícias veiculadas sobre os filmes de grande sucesso de bilheteria. A maioria atribui ao mentor nazista Joseph Goebbels essa idéia de tornar uma mentira como verdade. Porém isso também pode ser uma grande mentira histórica: para outros que contestam a maioria, a frase original pode ter sido criada por algum filósofo da Grécia Antiga, ou então, de um sábio oriental – "uma mentira contada seis vezes, torna-se verdade".
Esse mesmo memetismo está acontecendo com toda essa história de aquecimento global. Coitadas das crianças de hoje, que estão nascendo com esse estigma – viverão a vida inteira pensando que morrerão queimadas, senão afogadas pelas águas derretidas das geleiras! Como diz Dawkins, é "a ameaça do fogo infernal. Muitas crianças e até mesmo alguns adultos acreditam que sofrerão tormentos horríveis após a morte se não obedecerem às regras dos sacerdotes. Esta é uma técnica sórdida de persuasão, tendo causado grande angústia psicológica por toda a Idade Media e até mesmo hoje" (DAWKINS, 2001, p. 219).



Medo de se afogar Medo de ir para o inferno
http://www.guiatel.com.br/dicas2.htm http://www.jangadabrasil.com.br
CRIANÇAS E ADULTOS, NÃO TENHAM MEDO DE FANTASMA!
Pois então segue lista de 3 (três) motivos para você se relaxar e não se estressar com tanta bobagem que estão falando e escrevendo por aí:
1º. O humano sozinho não tem toda essa capacidade destrutiva para poluir a atmosfera e danificar a camada de ozônio – a homeostase (processo natural de busca de equilíbrio) da Terra e do Universo, é infinitamente mais poderosa. Quer uma prova? Aquelas duas bombinhas atômicas que derrubaram em Hiroshima e Nagasaki em 1945, matando uns 220 mil japoneses. Hoje, 62 anos depois, as duas cidades estão completamente recuperadas – Hiroshima, com mais de um milhão de habitantes e Nagasaki, com mais de 440 mil! Pelo que se depreende, se a atmosfera local foi danificada, ela foi recuperada.
2º. A própria natureza se autopolui – ela sim, é infinitamente poderosa. É o caso de florestas que emitem metano e provocam o efeito-estufa (uma parcela de raios infravermelhos refletidos pela superfície terrestre é absorvida por gases na atmosfera, causando um aquecimento adicional da Terra). Não só florestas emitem metano – os bilhões de animais e aves também poluem a atmosfera, com o metano produzido pela flatulência que descarregam no ar pela válvula de escape. E não adianta você querer fugir à responsabilidade, porque você faz parte da humanidade de mais de 6,5 bilhões de humanos que também descarrega metano, e de monte – via flatulência de todos os dias e de todos os momentos! E claro, tudo isso e mais outros fatores, abrem buracos na camada de ozônio que nos protege dos raios ultravioleta letais do Sol.


Buraco na Camada de Ozônio
www.apolo11.com
3º. A Natureza é um processo contínuo de criação e destruição sem fim – é a Realização da Vontade de Deus. Hindus que o digam, com os seus deuses Brahman (criador), Vishnu (da manutenção) e Shiva (da destruição). Quer o humano queira ou não, sofremos e sofreremos todas as matizes desse processo de criação e destruição – a autotransformação da Natureza, na base do Yang-Yin (processo contínuo de mudanças entre dois pólos opostos entre si, segundo a inteligência chinesa). Aliás, nós somos frutos de passagem nesse processo – que muda continuamente – somos frutos da composição atmosférica de 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e o restante de outros gases. Se o oxigênio aumentar um pouco acima desse patamar, tendemos a morrer carbonizados; caso contrário, sofreremos asfixia até morrer. Mesmo que o humano se adapte a essas mudanças, um dia sucumbirá de vez, se Deus quiser. Porque tudo muda e tudo está mudando. Tudo vai e vem. Então não pense você, que existirá para sempre – Eterno só e somente só Deus, Infinito no Espaço e Eterno no Tempo. Ainda bem que não, senão já pensou, você pagar infinitamente imposto de renda, IPTU e um monte de contas todo mês?


Yang-Yin
ENTÃO, PARA QUE SE PREOCUPAR TANTO, SE O HOMO SAPIENS ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS?
A verdade é que a Natureza é um infinito processo de aquecimento e resfriamento na eternidade do tempo. Somos frutos de desastres ecológicos na base do aquecimento e do resfriamento, desde o big-bang do nosso Universo – que de tanto esquentar na máxima densidade da matéria no ponto zero, explodiu em uma labareda de detritos de fogo. E um desses detritos transformou-se na Terra, cuja superfície se resfriou, onde os gases se combinaram para formar a atmosfera que hoje abriga incontáveis vidas orgânicas e inorgânicas que por sinal, estão em profunda transformação – inclusive nós humanos, que um dia desapareceremos enquanto espécie, para dar lugar a outra. Porque esta é a regra geral da vida no Universo de Deus, que não privilegia ninguém nem coisa nenhuma. Ou você ainda não percebeu que vários outros homos (Cro-Magnon, Neanderthal, Erectus etc) vaguearam pela Terra, antes de ceder lugar ao famigerado homo sapiens, como bem nos mostra Capra (1996)? Pois então, não tenha tamanha pretensão para ad eternamente preservar a sua espécie! Nem se frustre por não conseguir preservar outros seres vivos, porque não conseguirá! Já pensou se tivessem preservado os dinossauros do tipo Tyrannosaurus Rex? Não estaríamos aqui discutindo sobre aquecimento global há muito tempo, porque todos nós teríamos servido de comida a eles – e eles não estariam nem aí, preocupados em preservar a espécie homo sapiens...
Em outras palavras, é impossível controlar coisas globais como aquecimento global e resfriamento global porque não temos controle da homeostase da Terra, e muito menos do Universo, que ela e nós todos estamos inseridos!
Mas, como diz Dawkins (2001), somos um amontoado de genes egoístas, que querem a todo custo preservar e multiplicar a espécie.
SIM, SOMOS EGOÍSTAS, GOSTAMOS DO CONFORTO E EVITAMOS A DOR E O SOFRIMENTO
Sim, não só somos egoístas por natureza, como também gostamos de conforto e temos medo de perdê-lo. Além disso, buscamos a todo custo, evitar a dor e o sofrimento que são próprios da vida.
Esta é a grande razão pela qual gritamos, e nos preocupamos tanto, em prol do a preservação do meio-ambiente e do desenvolvimento sustentável. Mas não podemos controlar o macrocosmo da homeostase da Terra e do Universo – jamais conseguiremos isso! Pobres daqueles humanos que pensam que com políticas governamentais e atitudes de mobilização ecológicas, poderão evitar o presumível aquecimento global! Quem somos nós, senão míseros humanos à mercê de forças cósmicas incognoscível e infinitamente poderosas?
Fatalmente teremos sim, o aquecimento global e até o resfriamento global – porque fazem parte da Natureza de Deus. Com aquecimento global teremos sim as geleiras se derretendo e avolumando rios, mares e oceanos, como também provocando redução de terras habitáveis – isso já aconteceu outrora, inúmeras vezes na face da Terra! Não se iluda não, com o que dizem os ambientalistas e os "salvadores da pátria" que apregoam por aí, que a coitadinha da Terra está a perigo, e você poderá salvá-la, tomando uma atitude ecológica assim, e assado! Porque com certeza, a humanidade futura passará por apocalipses, tanto quanto a humanidade passada já passou, quer queira ou não! Também passará pelo resfriamento global, como também já passou, em várias eras glaciais – que dizimaram inclusive, os gigantescos dinossauros!
Mesmo no nosso período histórico, como analisam Sallie Baliunas e Willie Soon, houve um e outro fenômenos climáticos: "o Período de Aquecimento Medieval, entre 800 e 1300, e a Pequena Idade do Gelo, de 1300 a 1900 – ocorreram globalmente e numa época em que a emissão de gases industriais com efeito estufa ainda não se tinha tornado abundante" (APPELL, 2003).
Alias, como diz Lovelock, a Terra não tem nada de coitadinha: "O ambientalista que gosta de acreditar que a vida é frágil e delicada e que está em perigo diante da brutalidade do homem, não gosta do que vê quando olha o mundo através de Gaia. A donzela desamparada que ele esperava resgatar, surge como uma mãe canibal saudável e robusta" (LOVELOCK, 2001, p. 89-90). Então, nós é que somos uns coitadinhos!
Sim, nós coitadinhos podemos sim, controlar este nosso microcosmo de nossas atividades no nosso cotidiano, de imediato e em curto prazo – para que soframos menos e vivamos confortavelmente cada vez mais. Promovendo a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Diga-se de passagem, que desenvolvimento sustentável é aquele desenvolvimento econômico-social que tanto satisfaz a necessidades presentes da Humanidade, quanto as presumíveis necessidades futuras dela. Nesse sentido, são admiráveis e de grande valor os movimentos ecológicos e ambientais, sim. Daí, tanto quanto possível, devemos nos conscientizar do desenvolvimento sustentável, evitando ao máximo:
1. A poluição atmosférica, não porque iremos destruir a atmosfera, mas sim para continuarmos respirando bem, e com um mínimo de problemas de saúde.
Deveremos então, controlar a emissão de poluentes industriais, mas sem comprometer o progresso das empresas – desenvolvendo e aplicando tecnologias ecológicas. Iniciativas como Protocolo de Kyoto que estabelece limites para a emissão de gases industriais, devem ser seguidas – mas também quem for contra merece ser respeitado, porque deve ter suas razões. O mais importante é encontrar o caminho do meio que satisfaça ambas necessidades.


Poluição Atmosférica
http://hrcastro.wordpress.com/2007/05/
2. A poluição hídrica, não porque iremos destruir rios, mares e oceanos, mas sim para continuarmos a usufruir água potável e fauna aquática sem contaminação.
Deveremos então, definitivamente, cercear a prática de jogar detritos industriais em rios, mares e oceanos, bem como desenvolvendo e aplicando tecnologias ecológicas.
3. A poluição do solo, não porque iremos contaminar a terra, mas sim para evitar proliferação de doenças e anomalias provocadas por lixos e detritos químicos perniciosos.
Deveremos então, cercear a prática de jogar detritos químicos perniciosos, bem como promover o controle e o tratamento de lixos urbanos – desenvolvendo e aplicando tecnologias ecológicas.
4. A poluição térmica, não porque acabaremos com a água, mas sim para manter a sua pureza tanto quanto possível, para satisfazer a necessidade de oxigênio da biosfera.
Deveremos então, estabelecer limites do volume de água quente sobre água fria – desenvolvendo e aplicando tecnologias ecológicas de resfriamento de água quente, purificação de água poluída e por que não, tecnologia de fabricação de água potável.
Entretanto, tudo isso somente deixará de ser apenas falácia, se os humanos realmente necessitarem de preservar o meio-ambiente e promover o desenvolvimento sustentável – tanto quanto for tudo isso, de interesse econômico-financeiro. Senão, a falácia tende a continuar.
Por que o mundo é assim tão conturbado?
Porque sim! Esta é a resposta mais verdadeira – a resposta de uma criança. E "eu fico com a pureza da resposta das crianças", como canta Gonzaguinha e afirma taxativamente Osho em seus livros!
Porque é assim mesmo! A Natureza é assim mesmo. O nosso intelecto é que classifica a Natureza de ambígua, contraditória e paradoxal, por ela se comportar como tais. O nosso intelecto é que tenta enquadrar a Natureza no limitado molde da Ciência.
Mas a Ciência e a sua filha Tecnologia têm a solução da maioria dos problemas humanos. Ao mesmo tempo, ambígua, contraditória e paradoxalmente, geram problemas. Quer um exemplo?
A Ciência da Medicina reduziu a dor e o sofrimento, como também aumentou o tempo médio de vida de cada um, de tal sorte que um indivíduo tende a viver mais com mais saúde. Mas ao mesmo tempo, tende a gerar uma série de problemas para esse mesmo indivíduo e também, à humanidade.
O indivíduo tende a se cansar da vida, porque quanto mais vive, mais desgraça sente de si e presencia a dos outros – e quanto mais avançar na idade, tende a se frustrar cada vez mais, porque se torna cada vez mais impotente em todos os sentidos, em um mundo cada vez mais dinâmico – que exige rapidez na tomada de decisões e na prática de ações. A animação da vida se exaure física e emocionalmente, ao longo do tempo. E não adianta contrariar, porque é a Lei da Vida. Não é à toa que Bruce Lee dizia que não queria viver muito – feliz dele, porque morreu jovem e no auge, antes de completar 33 anos.
Quanto à humanidade, fatalmente sofrerá o desequilíbrio ecológico causado pelo humano sobre si mesmo, que tem como conseqüência a superpopulação que se estende cada vez mais. Porque antes o equilíbrio estava nas mortes mais rápidas (por doenças e guerras), acompanhando o crescimento vertiginoso da prole. Hoje, com o avanço da Medicina e da Paz sem Guerra, tendemos a morrer velhos e não novos ou mais maduros. Essa superpopulação acarretará e já está acarretando desequilíbrio não só ecológico, como econômico-social. Já estamos sofrendo isso nas grandes cidades: trânsito infernal e violência cada vez mais comum na selva de pedra (como sempre foi, quando o homem vivia mais na selva do mato) – que são apenas dois dos inúmeros problemas que tendem a se avolumar, porque cada vez mais, o espaço terrestre é reduzido para cada indivíduo. Assim, ninguém agüenta o outro, e vai pro pau mesmo! Isso sem falar no desemprego em massa, e no rombo cada vez maior da previdência social.
Mas não se preocupe e deixe de se estressar, porque é assim mesmo!
Goze da alegria de viver. Enquanto e quanto puder. Mesmo na desgraça, se conforme, porque é assim mesmo. Seja uma criança feliz. Cante comigo:
VIVER E NÃO TER A VERGONHA DE SER FELIZ
http://gonzaguinha.letras.terra.com.br/letras/463845/
Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
E a vida
E a vida o que é diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão, ê ô
Mas e a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento
Ela é alegria ou lamento
O que é, o que é, meu irmão
Há quem fale que a vida da gente é um nada no mundo
É uma gota é um tempo que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida e viver
Ela diz que melhor é morrer pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der ou puder ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita Eu fico
Com a pureza da resposta das crianças
É a vida, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Viver, e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah meu Deus eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
Que o Grande Arquiteto do Universo o tenha, Gonzaguinha!


Criança Feliz
http://idolatrica.blogspot.com/2007/05/british-take-care-of-your-children.html
Referências Bibliográficas
APPEL, David. Bate-boca – Afirmação de que Aquecimento Global não é induzido pelo homem reacende debate. Revista Scientific American, agosto de 2003, número 15, p. 10-11.
CAPRA, Fritjof. A Teia da Vida. São Paulo: Cultrix, 1996.
DAWKINS, Richard. O Gene Egoísta. Belo Horizonte: Itatiaia, 2001.
LOVELOCK, James. Gaia – Um Modelo para a Dinâmica Planetária e Celular. In: THOMPSON, William Irwin e Outros. Gaia – Uma Teoria do Conhecimento. São Paulo: Gaia, 2001.
OSHO. A Sabedoria das Areias – Volumes I, II e II. São Paulo: Gente, 1999.
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Koiti Egoshi é Doutor em Administração pela World University–USA; Mestre em Organização, Planejamento e Recursos Humanos pela EAESP/FGV–Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas; Pós-Graduado Lato Sensu em Análise de Sistemas pela FECAP – Fundação Escola do Comércio Álvares Penteado; Administrador de Empresas pela FEA/USP – Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo.
Professor de conteúdo e-Learning em Administração, Tecnologias da Informação e Internet; Professor de Graduação e Pós-Graduação em Administração, Metodologia Científica, Tecnologias da Informação e Internet.
Contato: consulting@egoshi.com.br
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Reprodução autorizada desde que citado o autor e a fonte
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Dados para citação bibliográfica(ABNT):
Egoshi, K.. A verdade sobre o aquecimento global. 2007. Artigo em Hypertexto. Disponível em: . Acesso em: 21/11/2009
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Publicado no Infobibos em 06/08/2007
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POR QUE EDUCAÇÃO AMBIENTAL?

Documento N.º 1

Desde o primeiro momento em que os seres humanos começaram a interagir com o mundo ao seu redor e a ensinarem seus filhos a fazerem o mesmo, estava havendo educação e educação ambiental.

Os povos nativos, por exemplo, desenvolveram uma percepção sofisticada dos sistemas naturais que os rodeiam e um profundo respeito por eles, passando esse conhecimento e respeito de geração em geração.

Com o passar do tempo, mudaram as razões subjacentes e os modos de fazer isso.

Inicialmente, a relação com o meio ambiente estava ligada tão visceralmente à questão da sobrevivência que nenhuma outra razão era mais necessária. Tratava-se de uma relação que dizia respeito de como viver num mundo cuja natureza era externa e mais poderosa do que os homens, que os afetava mais do que era afetada por eles. Todos precisavam saber quais frutos serviam para comer, onde encontrar água durante a seca, como evitar onças, que plantas serviam como bons materiais de construção faziam um bom fogo ou um bom remédio.

O conhecimento ambiental era também necessário para a proteção contra os ataques da natureza e para o aproveitamento das suas riquezas. Porém, a interação entre os homens e o ambiente ultrapassou a questão da simples sobrevivência. A natureza mostrou-se também fonte de alegria, beleza, identidade e status pessoal, de inspiração para a música, arte, religião e significado, enfim, valores internos e, perenes pelos quais se quer lutar:

Com a urbanização e evolução da civilização humana, a percepção da ambiente mudou drasticamente. A natureza começou a ocupar uma posição de subserviência em relação à humanidade. Passou a ser conhecida para que fosse dominada e explorada. A parte da natureza considerada inútil era estudada basicamente para satisfazer a curiosidade das pessoas a respeito do seu mundo. O estudo do meio ambiente tornou-se, ou uma ciência prática de extração de recursos, ou “um estudo do mundo natural" - catálogo e descrições das maravilhas naturais. Nos dois casos, a natureza era considerada como algo separado e inferior à sociedade humana.

No entanto, até mesmo essa motivação manipulativa tem seu lado transcendente. O crescente conhecimento científico revelou cada vez mais maravilhas - o código genético contido nas moléculas do DNA no núcleo da célula, a interdependência equilibrada de todas as espécies numa floresta tropical, a expansão do universo e a aparente singularidade, fragilidade e isolamento do nosso planeta, tão bem estruturado e capaz de produzir a vida. A admiração também foi transmitida a cada nova geração.

A educação formal institucionalizou-se através das escolas, que se configurando como educação ambiental, passou a figurar em muitos tópicos de programas e em muitas disciplinas, mas firmou suas bases especialmente nas ciências. Havia uma esperança não expressa de que todas as ciências, quando se interligassem, iriam compor um quadro completo de como o planeta funciona e de como os seres humanos podem interagir com ele de maneira proveitosa.

Porém, como o volume de informações a ser aprendida em cada ciência crescesse e as pessoas se especializassem cada vez mais, ninguém pôde reunir todas as disciplinas para uma visão total do planeta, muito menos para compreensão de sua interação com os sistemas culturais e econômicos da humanidade. Além do mais, no fim dos anos sessenta e início dos anos setenta muitos problemas ambientais reais e urgentes tornaram-se avassaladoramente gritantes.

Desertos foram se espalhando, a poluição do ar ameaçava a saúde dos moradores das cidades, lagos secavam, os solos erodiam.

Muitos desses problemas transcendiam as fronteiras nacionais; eram o resultado do desarranjo de processos ambientais regionais ou mesmo globais, devido a enormes impactos causados pela sociedade humana. Esses problemas não se encaixaram em projetos educativos ou disciplinas científicas isoladas; eles ilustraram o fato de que a vida humana depende de processos naturais complexos, interconectados, de larga escala, que não podem absorver uma quantidade ilimitada de abusos.

Assim, para que esses processos se desenvolvam bem, precisamos começar a entendê-los melhor e a redirecionar as atividades humanas levando-os em conta.

A natureza passou a ser vista como algo afetado, em geral de maneira desastrosa, pela sociedade humana que, por sua vez, tornou-se a agressora do ambiente - sua vítima. Aí, o conhecimento tornou-se necessário para proteger a natureza e corrigir os erros ecológicos.

Todas essas razões históricas para a educação ambiental ainda são válidas. As pessoas continuam precisando compreender as funções ambientais básicas, a fim de produzirem alimentos, encontrarem água e adaptarem-se ao clima. Precisam compreender a ciência e a tecnologia para modelarem e perpetuarem as positivas conquistas do mundo moderno. E precisam gerenciar a saúde do ambiente e protegê-lo contra ataques insensatos. Porém, uma razão mais completa e construtiva para a educação ambiental está surgindo da combinação de todas as outras razões.

A educação ambiental é necessária para o gerenciamento criterioso deste binômio totalmente interdependente: economia/ambiente.

Sociedade e natureza, de fato, interagem afetando-se mútua e eqüitativamente, porém, ambas vitalmente importantes; crescem ou desaparecem juntas. Os seres humanos não são vítimas, nem senhores da natureza, mas guardiões de algo que não deve ser explorado irracionalmente, nem permanecer totalmente intocado.

Compreender isso é necessário para promover as ações, invenções e organizações sociais que respeitem a viabilidade, estabilidade e produtividade, tanto da sociedade humana como dos sistemas naturais nos seus milhares de interações.

A Carta de Belgrado, escrita em 1975 por vinte especialistas em educação ambiental de todo o mundo, declara que a meta da educação ambiental é:

Desenvolver um cidadão consciente do ambiente total preocupado com os problemas associados a esse ambiente e que tenha o conhecimento, as atitudes motivações, envolvimento e habilidades para trabalhar individual e coletivamente em busca de soluções para resolver os problemas atuais e prevenir os futuros.

Esse objetivo já é em si um motivo suficiente para qualquer nação promover a educação ambiental. Qual o país que não precisa de um cidadão como esse? Mas existem ainda outras boas razões, em muitos níveis, para que um país promova seriamente a Educação Ambiental a saber:

aprender, partindo dos exemplos de outros, a evitar seus erros e imitar seus sucessos;

prever e evitar desastres ambientais, especialmente aqueles irreversíveis;

fazer render ao máximo os recursos naturais com que o país foi dotado: administrar esses dons de modo eficiente, produtivo e sustentável:

ser capaz de implementar políticas como o reflorestamento, a reciclagem ou o planejamento familiar, que requerem a cooperação de todas as pessoas:

economizar dinheiro, evitando os danos ambientais no lugar de ter de repará-los posteriormente;

desenvolver a opinião pública no sentido de evitar o pânico e o exagero, porém respeitando a verdadeira urgência das questões;

permitir que as pessoas se tornem cidadãos informados e produtivos do mundo moderno;

assegurar um ambiente enriquecedor que dê segurança e alegria às pessoas, ao qual elas se sintam econômica, emocional e espiritualmente conectadas.

Texto Extraído do documento: "Conceitos para Fazer Educação Ambiental" - Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo

Educação Ambiental: Necessidade e Prática Transformadora

Documento N.° 2

A Educação Ambiental, seus Parâmetros e Enfoques

A Conferência da ONU sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento realizada em 1977, em Tibilissi, na Geórgia (ex-União soviética), definiu assim o objetivo fundamental da Educação Ambiental:

"Fazer com que os indivíduos e as coletividades compreendam a natureza complexa tanto do meio ambiente natural como do criado pelo homem - resultante da integração de seus aspectos biológicos, físicos, sociais, econômicos e culturais - e adquiram os conhecimentos, os comportamentos e as habilidades práticas para participar responsável e eficazmente da preservação e da solução dos problemas ambientais."

No Brasil, somente em 1988, com a nova Constituição , a Educação Ambiental tornou-se incumbência do poder público, juntamente com a promoção da conscientização social para defesa do meio ambiente. Leis federais, decretos, constituições estaduais, leis municipais, normas e portarias abrigam hoje dispositivos que determinam, em escalas variadas, a obrigatoriedade da Educação Ambiental.

Dentre os fundamentos podemos destacar:

A Política Nacional de Meio Ambiente n.°6.938 de 31/08/81), que determina que a Educação Ambiental (EA) seja adotada em todos os níveis de ensino.

O caráter interdisciplinar da EA, que por isso mesmo não deve ser constituída como uma disciplina específica, segundo o Conselho de Educação (parecer n.° 226/87), que também recomenda às universidades a preparação dos docentes para o ensino da Educação Ambiental no ensino fundamental e médio.

A incumbência do poder público na promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino, conforme a Constituição Federal de 1988, no art. 225, parágrafo 1° da Constituição, item VI, que reitera a legislação anterior.

A responsabilidade com o ensino formal de Educação Ambiental no ensino formal de Educação Ambiental no ensino de 1° e 2° graus, assumida pelas constituições estaduais, elaboradas após a Constituição Federal de 1988, terá conseqüências diretas sobre as redes escolares municipais e estaduais.

A Educação Ambiental e o Ensino Formal

A Educação ambiental realiza-se através de dois tipos de processos:

A educação informal, através de campanhas populares que visem à formação de atos e atitudes que possibilitem a preservação dos recursos naturais (fauna, flora, rios, matas etc.) e a correção de processos degenerativos da qualidade de vida na terra (poluições do ar e da água, enchentes, chuvas ácidas, aumentos e temperatura ambiente etc.). Via de regra envolve os meios de comunicação de massa.

Educação formal ou escolar, envolvendo regularmente a rede de ensino, através da atuação curricular, tanto no planejamento quanto na execução de currículos.

Em nível formal, na rede escolar, só agora a E.A. está sendo realizada mais continuamente, muito embora venha consistindo na apresentação de alguns tópicos informativos em algum momento da disciplina de Ciências (1° grau) de Biologia (2° grau), mais freqüentemente quando são apresentados os conteúdos de Ecologia. Ora, em vez de ter um caráter meramente informativo, a EA deveria desenvolver hábitos, atitudes e comportamentos que propiciassem a formação, no alunado, de uma cultura eminentemente ativa na defesa de um meio ambiente saudável ou do uso dos recursos naturais não - renováveis. Mais ainda, esta cultura antipredatória também deveria desenvolver, nas comunidades, a capacidade de repensar seu processo de desenvolvimento, corrigindo distorções e propondo inovações que garantam o desenvolvimento, sem comprometer, irremediavelmente, as condições ambientais.

Por outro lado, a Educação Ambiental vem tendo um caráter essencialmente informativo, que não propicia a verdadeira compreensão dos fenômenos estudados. O programa é extensivo, levado a cabo de forma detalhista e, freqüentemente, exige do aluno processos contínuos de memorização. Os fenômenos abordados parecem não ter relações entre si e pouco é mostrado de sua inserção na vida do jovem estudante. Tudo isso faz com que o estudo seja algo muito pouco interessante para o aluno, assim como para o professor.

Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Desenvolvimento Científico - Tecnológico

Desde a Conferência Mundial do Meio Ambiente da ONU, realizada em Estocolmo, em 1972, que a Educação Ambiental (EA) é concebida como um processo interdisciplinar contínuo e permanente, escolar e extra-escolar que deveria ter em conta a totalidade da problemática ambiental, isto é, incluir os fatores ecológicos, políticos, tecnológicos, sociais, legislativos, culturais e estéticos. Portanto, a EA não deveria ficar restrita às ciências naturais. Tal concepção norteou a formulação pela UNESCO, em 1978, dos objetivos da EA, que em linhas gerais, são os seguintes:

Conscientizar sobre os problemas do meio ambiente, sua urgência e necessidade de assegurar que se adotem medidas adequadas;

Desenvolver o sentido ético-social sobre os problemas ambientais que impulsionem a participação ativa dos indivíduos na proteção e melhoramento do meio ambiente;

Desenvolver atitudes para resolver e prevenir os problemas ambientais;

Capacitar na avaliação dos programas de EA em função dos fatores ecológicos, políticos, econômicos, sociais, estéticos e educacionais.

Assim sendo, a ação em EA deve dar-se através da integração de componentes informativos - relativos a conhecimentos das ciências naturais (biologia, física e química), sociais (geografia, história, economia, direito, sociologia, antropologia) e tecnológica – e componentes formativos, como conscientizar, desenvolver atitudes e estimular a participação dos indivíduos e das comunidades.

Os países subdesenvolvidos não deixam de, junto com os países desenvolvidos, reivindicar um desenvolvimento sustentável, isto é, promover a preservação do meio ambiente, de modo a assegurar às gerações futuras o usufruto de recursos naturais necessários à sua sobrevivência. No entanto, o desenvolvimento ecologicamente sustentado não foi ainda assimilado pelos programas de Educação Ambiental, que continuam:

Sendo basicamente informativos e com conteúdos ecológicos e filosofia predominante conservacionista;

Não inserindo conhecimentos das outras ciências, especialmente as ciências sociais;

Contribuindo pouco para a transformação de uma nova mentalidade, que identifique os problemas e suas origens nos modelos de desenvolvimento historicamente adotados e desenvolva atitudes e comportamento não só de denúncias, mas, principalmente, seja capaz de formular e propor medidas para a transformação dessa realidade.

Quais são as condições para o desenvolvimento sustentável?

O desenvolvimento sustentável é uma questão de puro bom senso, não há como discordar do conceito.

Porém, sua aplicação no dia-a-dia exigirá mudanças na produção e de consumo, em formas de pensar e de viver.

A propósito, é urgente encontrar soluções para algumas questões de gravidade:

Como vamos produzir a quantidade de alimentos necessária para atender ao crescimento da população, se a base dos recursos está decrescendo rapidamente (erosão e acidificação dos solos, desertificação e degradação dos recursos hídricos)?

Se 90% da energia gerada hoje contribui para o aquecimento global, como fornecer a energia necessária ao funcionamento da economia mundial, que por volta de 2050 poderá ser 5 vezes maior?

Embora não exista ainda um roteiro definido e acordado por todos os países e pelos vários setores da sociedade, algumas ações estratégicas são necessárias à transição rumo ao desenvolvimento sustentável;

Estabilização em curto prazo da população mundial.

Redução da pobreza.

Novo estilo de vida, poupador de energia e de recursos hídricos naturais principalmente, por parte das populações dos países desenvolvidos, maiores responsáveis pela degradação ambiental do planeta, até agora.

Ritmo mais acelerado no desenvolvimento de tecnologias que aumentem a eficiência da utilização de energia e de recursos naturais nas atividades econômicas.

Ação educacional em todos os níveis nos países em desenvolvimento.

Inclusão das preocupações ambientais e econômicas em todos os níveis de tomada de decisão,

Redução dos gastos militares, com o fortalecimento das Nações Unidas.

Assim sendo, o governo e sociedade devem interferir no processo educativo, formal e informal, assim como na gestão do bem público para o desenvolvimento sócio-econômico, hoje, sem dúvida, dependente da educação e da ciência e tecnologia, associadas à preservação ambiental.

A Conferência do Rio, em 1992, produziu 5 documentos que podemos considerar fundamentais ao conceito de desenvolvimento sustentável, que são: Declaração do Rio de Janeiro sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ou Carta da Terra; Declaração Sobre Florestas; Convenção Sobre diversidade Biológica; Convenção Quadro Sobre Mudanças Climáticas; e a Agenda 21, amplo programa de ação com a finalidade de dar efeito prático aos princípios aprovados na declaração do Rio.

Ficam assim evidentes os motivos que levam à formulação de uma Educação Ambiental que não seja exclusivamente conservacionista e informativa de conteúdos, principalmente biológicos. Mas, sobretudo, que se torne formadora de hábitos, atitudes e comportamentos que identifiquem, formulem propostas e atuem no sentido da preservação do meio ambiente.

A EA volta-se para criação de condições de sobrevivência futura da humanidade.

Esta só sobreviverá com justiça para todos os homens e povos, se souber promover o seu desenvolvimento sócio-econômico eqüitativo e integrado à preservação do meio ambiente, ou seja, atingindo às nações pobres e ricas do globo terrestre. Para tal, dependerá de desenvolver-se científica e tecnologicamente, em novas bases culturais, especialmente seguindo uma nova ética social e ambiental que tenha repercussões econômicas.

Seus processos educacionais não podem deixar de integrar componentes informativos em todos os ramos do conhecimento, com componentes formativos de novos hábitos, atitudes e comportamentos em relação ao meio ambiente e aos modelos de desenvolvimento adotados.

Educação Ambiental e Interdisciplinaridade

A Educação Ambiental é, portanto, uma consciência crítica e um propósito estratégico. É você fazer prevalecer o qualitativo sobre o quantitativo. É resgatar a harmonia na medida em que propõe uma disposição bem ordenada em partes de um todo.

Harmonia é uma ordem autônoma e não imposta. É fazer imperar a noção de equilíbrio sobre o desequilíbrio sistêmico produzido pelos "máximos": o máximo do consumo, o máximo da produtividade, o máximo do prazer e o máximo da fruição aqui e agora. E o que dizer da ética e da estética, valores que emprestam complexidade ao cálculo econômico de uma equação simplificada pelas relações custo X benefício? A racionalidade ambiental capaz de enfrentar a vulnerabilidade deste novo ator chamado ECOCIDADÃO que bebe a água que não sujou; respira o ar que não poluiu; é vítima da chuva ácida que não produziu; sofre com a mudança de clima que não provocou, enfim, é a um só tempo um cidadão emblematicamente global e profundamente frágil.

Tomando emprestado o conceito do professor Cristovam Buarque, podemos dizer que a humanidade está colocada diante de uma "esquina civilizatória". Tem que escolher um rumo na direção de um novo projeto. O ser humano tem sido capaz de acumular riquezas em escala inimaginável. Esta é a coluna contábil do ativo. Do outro lado, na coluna do passivo, encontramos dois registros dramáticos: o que demonstra custo ambiental expresso pelos indicadores da degradação dos recursos naturais e outro que revela um cruel custo social expresso pelo contingente majoritário de excluídos.

A engenharia econômica ainda não teve forças para destruir e preservar. O resultado é que o luxo da minoria se sustenta sobre as bases frágeis dos lixos que afetam a maioria: o lixo ambiental e o lixo social, segundo Leonardo 80ff; "No imaginário dos pais fundadores da sociedade moderna, o desenvolvimento se movia para dois infinitos: o infinito dos recursos naturais e o infinito do desenvolvimento rumo ao futuro".

Em outras palavras, a humanidade caminhou e caminha com velocidade numa rota de colisão. E aí chega à esquina civilizatória, surge a bússola do 3° milênio: o surgimento de uma nova consciência universal.

A INTERDISCIPLINARIEDADE, metodologia do óbvio, por inerente à natureza humana, é uma das regras de ouro da nova racionalidade ambiental e, assim, perpassa as ciências naturais, a sociologia, a antropologia, a geografia, o urbanismo, o direito, a economia, a política e todos os ramos do conhecimento humano.

Valores, saberes e métodos atrelados à solução de problemas concretos são duas pontas ou dois sentidos que Thomas Kuhn chama de paradigma. O novo paradigma é o anúncio de uma nova cultura, a cultura ambiental, a ser tomada pelo homem, incorporada pela sociedade, vivida como símbolo e como suporte para uma existência com significação.

A abordagem interdisciplinar, portanto, é global, holística, histórica e radical, na medida em que se compromete com o acontecer contemporâneo, com suas problemáticas e suas angústias.

Voltada para a experiência humana, a maior preocupação nesta abordagem é mantê-la como algo natural, pois a integração do conhecimento, meta maior dessa proposta, é algo simples e espontâneo no processo do conhecimento, visto que o real é uno e não fragmentado. Percebe-se isso pelo conhecimento do senso comum, o das pessoas simples, que sempre têm uma lógica interna onde o saber se integra. O saber erudito é que, por ser elaborado, nem sempre tem essa lógica, esse sentido e essa coerência.

Por isso, a abordagem interdisciplinar tem de ser um espelho da naturalidade e da expressão do verdadeiramente humano resgatado em forma de método.

As tentativas interdisciplinares na educação brasileira constituem um movimento que, segundo Ivani Fazenda, nas três últimas décadas nos indicou:

1970 - procurava-se uma definição de Interdisciplinaridade, buscando o rompimento com uma educação em migalhas;

1980 - tentava-se explicitar um método para a Interdisciplinaridade, a partir das dicotomias enunciadas nos anos de 70;

1990 - estamos partindo para a construção de uma teoria interdisciplinar, a possibilidade de explicitação de um projeto antropológico de educação, em suas principais contradições, onde se constata que a condição da ciência não está no acerto, mas no erro.

Texto Extraído do Documento: Água Presente - Metodologia Transversal para Temas Ambientais - CAESB - DF

ATIVIDADE:

1 - Comente sobre a relação do homem com o meio ambiente dentro de uma perspectiva histórica.

2 – Comente sobre o caráter interdisciplinar da Educação Ambiental.

3 – Analise criticamente o processo formal e informal da Educação Ambiental.

4 – O que significam os componentes formativos e informativos da Educação Ambiental?

5 – Em sua opinião como deve ser a Educação Ambiental?